Otoniel vira notícia nacional após ter colocado dedo na cara de ministro
Com informações do Jornal O Globo
Em visita à Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20 que começou nesta sexta-feira no Aterro do Flamengo, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, escutou a forte opinião da comunidade indígena Guarani pela voz de Otoniel Ricardo Guarani, ou, Ñanoeva e Kaiowa, seu nome indígena. Membro da comissão Atayaguasu e vereador da cidade de Caarapó, no Mato Grosso Sul, Kaiowa ficou impressionado com a repercussão das palavras ditas ao ministro e se defendeu de ter sido rude com Patriota.
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— Eu não botei o ‘dedo’ na cara do ministro, apenas aproveitei a vinda dele para falar sobre a questão da demarcação de terras indígenas no Brasil. Problemas como meio ambiente, educação e outros campos seriam solucionados com isso — afirmou o líder indígena, reiterando que a maneira como se portou com o ministro é sua ‘forma de se comunicar’.
Otoniel disse que 245 lideranças da sua comunidade já foram mortos por fazendeiros da região, e acredita, inclusive, que ele corre risco de morte:
— É provável que um dia eu apareça morto, com outros dois líderes locais — relata.
Junto com povos indígenas do Brasil e de outras regiões do mundo, o líder pretende entregar ao ministro, no último dia da Cúpula, um documento com os interesses das comunidades indígenas brasileiras. Segundo Kaiowa, Patriota disse que receberia o texto em mãos.
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— Eu não botei o ‘dedo’ na cara do ministro, apenas aproveitei a vinda dele para falar sobre a questão da demarcação de terras indígenas no Brasil. Problemas como meio ambiente, educação e outros campos seriam solucionados com isso — afirmou o líder indígena, reiterando que a maneira como se portou com o ministro é sua ‘forma de se comunicar’.
Otoniel disse que 245 lideranças da sua comunidade já foram mortos por fazendeiros da região, e acredita, inclusive, que ele corre risco de morte:
— É provável que um dia eu apareça morto, com outros dois líderes locais — relata.
Junto com povos indígenas do Brasil e de outras regiões do mundo, o líder pretende entregar ao ministro, no último dia da Cúpula, um documento com os interesses das comunidades indígenas brasileiras. Segundo Kaiowa, Patriota disse que receberia o texto em mãos.
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